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toporama

postais de são paulo

Caminhando por uns 150 metros entre a Pinacoteca e a Estação da Luz, viajei dentro da cidade,  entre o dia e a noite.  
Era apenas um passeio no museu quando me dei por conta de estar perdida há uns poucos metros no meio do caminho. 
Na mesma calcada de onde vim, vi as entranhas de São Paulo.  À frente, ainda existia um prédio alto cheio de janelas. Na medida em que escurecia as janelas se iluminavam e as paredes desapareciam, fundindo-se com o ar.
Estava viva como uma gaiola de luzes, sem grades,  pairando rasgos arranjados.
Com todo seu peso, o gigante flutuava  pouco antes do azul virar noite.
Do outro lado, a Estação presa à mesma moldura negra.  De suas aberturas se espalhavam notas de uma música anárquica.
Piano, trens, trilhos e andarilhos, teclas pretas e brancas. Linhas que entrecruzavam, de passagem,  seus próprios percursos utópicos.

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